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O que é ortopedia funcional dos maxilares?
A região da cabeça é composta por ossos, articulações e terminações nervosas, denominada Sistema Estomatognático (SE)
Fundamental para a qualidade de vida, o SE é afetado quando existe alguma anomalia nas funções da mastigação e da respiração, desencadeando alterações em cascata: dores de cabeça, bruxismo, apnéia do sono, ronco, dores na coluna, entre muitos outros distúrbios.
Problemas mais comuns de alterações ósseas:- Mordida cruzada anterior
- Mordida aberta
- Apinhamento
- Mordida cruzada
- Sobremordida.
Como funciona o tratamento ?
A função do procedimento deve ser o reposicionamento da estrutura desalinhada a partir do uso de um aparelho , normalmente móvel . O responsável para indicar esse tipo de aparelho é um especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e Ortopedia Funcional dos Maxilares.
Quais são os benefícios da ortopedia funcional dos maxilares?
O restabelecimento da função correta da respiração e da articulação temporomandibular auxilia no alívio das dores de cabeça, na coluna, nos músculos e articulações (fibromialgia), além de transtornos do sono (apneia, ronco, insônia e bruxismo) e enfermidades das vias aéreas (sinusite, rinites, mastoidites, otites e amigdalites)
Conheça alguns tipos de aparelhos móveis e suas funções:
- Mantenedores de espaço móveis — eles possuem a mesma função que os mantenedores fixos. São feitos com uma base acrílica que se encaixa sobre a mandíbula e têm braços de plástico ou arame entre determinados dentes que devem ser mantidos separados.
- Aparelhos reposicionadores de mandíbula —Conhecidos também como talas, estes aparelhos podem ser utilizados no maxilar superior ou mandíbula, e ajudam a “treinar” a mandíbula a fechar em uma posição mais favorável. São utilizados para disfunções da articulação temporomandibular (ATM).
- Amortecedores de lábios e bochechas — são designados a manter os lábios e bochechas afastadas dos dentes. Os músculos dos lábios e bochechas podem exercer pressão sobre os dentes e os amortecedores ajudam a aliviar esta pressão.
- Expansor palatino —um mecanismo usado para alargar o arco da mandíbula superior. Consiste em uma placa de plástico que se encaixa sobre o céu da boca. A pressão externa fixada sobre a placa por meio de parafusos força as juntas dos ossos do palato a se abrirem para os lados, alargando a área palatina.
- Contentores móveis —utilizados no céu da boca, estes aparelhos de contenção previnem que os dentes voltem à posição anterior. Podem também ser modificados e utilizados para evitar que a criança chupe o dedo.
- Aparelho extrabucal —uma faixa é colocada em volta da parte de trás da cabeça, e ligada a um elástico na frente, ou um arco facial. Este aparelho retarda o crescimento da maxila e mantém
O que é Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial??
Não é somente a estética, que os dentes mal posicionados afetam. Ao estarem posicionados incorretamente, os movimentos da mastigação ficam desequilibrados. Esse mau funcionamento da engrenagem ocasiona dores crônicas de cabeça, na nuca, no pescoço e até nas costas.
A situação pode complicar ainda mais se houver algum desvio na posição da Articulação Temporomandibular (ATM). A coordenação da abertura e do fechamento da mandíbula parece algo muito simples, mas por trás de movimentos tão naturais, existe um complexo sincronismo de grupos musculares, articulações, ossos, ligamentos e da arcada dentária.O que pode causar um desequilíbrio dar ATM?
A instabilidade desse sistema acarreta uma série de outros problemas: estalos ao bocejar ou mastigar, dificuldade para abrir amplamente a boca, rangidos ao morder, enxaqueca crônica e dores com irradiação até no ouvido.
É muito comum pessoas relatarem esses problemas por anos a fio, apesar de terem usado placas de mordidas e passado por tratamentos de diversas outras especialidades. Em muitos casos, há alívio temporário, mas as dores voltam novamente porque não houve correção das patologias.-Quais os tratamentos para essa disfunção?
O tratamento da DTM e de todos os seus problemas referentes, inclusive casos de fibromialgia e bruxismo (ranger dos dentes), indica-se o reposicionamento das articulações temporomandibulares (ATMs) e correção da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) – o sistema que envolve a mordida.
Através de uma placa reguladora de função de uso intermitente o profissional especialista promove a reabilitação das articulações e da arcada dentária para correção da mordida. Dessa forma, auxilia no alívio das dores crônicas, entre outros sintomas associados à DTM.Saiba um pouco mais sobre as patologias da respiração bucal e da mastigação unilateral
O ar que vai para os pulmões através das fossas nasais é acrescido do líquido lacrimal, durante a respiração nasal, que contém mais de 94 elementos químicos. Ao chegar no pulmão, ocorrem importantes trocas metabólicas, responsáveis pela produção de elementos autoimunes que dão maior resistência a alergias.
Caso uma pessoa use a boca em vez do nariz para respirar, o líquido lacrimal escorre pelas fossas nasais, irritando a mucosa e causando rinite. E como a expiração não é nasal, secreções se acumulam nos seios paranasais.
Esse ambiente, sem a limpeza natural feita pela respiração correta, oferece condições propícias para o aparecimento de bactérias e, assim, infecções causadoras de sinusites, otites e mastoidites.
Ao ser aspirado pela boca, o ar não é umidificado, filtrado e não tem a temperatura equalizada. Isso irrita brônquios e bronquíolos, proporcionando o início de bronquites e asma brônquica.
Quando uma pessoa respira pela boca, não também mastigar bilateralmente, ou seja, alternando os lados da arcada dentária, porque precisa dar espaço para o ar entrar enquanto se alimenta. Resultado: sua mastigação passa a ser unilateral.
A mastigação unilateral faz com que os músculos do pescoço, da cintura escapular (omoplata e clavícula) e da nuca se tornem hipertrofiados e encurtados. Isso ocasiona elevação do ombro do mesmo lado da mastigação, causando efeito cascata. Resultado disso ao longo dos anos: desvio postural, levando à escoliose.
Com os músculos hipertrofiados apenas de um lado, a cabeça sofre uma rotação inadequada que afeta os ossos de toda a cabeça. Esse desalinhamento leva à compressão de nervos encefálicos, que causam cefaleia (dor de cabeça) e enxaqueca crônicas.
A respiração bucal está também associada à apneia do sono. Ao dormir, a língua tem uma ptose (queda), que faz toques indesejados na área da orofaringe (parte da garganta, logo atrás da boca), causando reflexos indesejados de deglutição (engolir), responsáveis pelo aumento do tempo da parada respiratória normal.
A oxigenação cerebral se torna deficiente com a respiração bucal. Com isso, a qualidade e quantidade dos neurotransmissores cerebrais se tornam inadequadas, causando insônia.
Uma criança com respiração bucal é muitas vezes rotulada equivocadamente como portadora de déficit de atenção, por ser inquieta, dispersiva e agitada, e passa desnecessariamente a ser medicada. Mas, na verdade, é a compensação natural para que o cérebro tenha mais oxigenação. E quando ela é obrigada a ficar parada, fica sonolenta.
Localização
Av. Dr. Heitor Penteado, 477 – Taquaral,
Campinas – SP, 13075-185
(19) 3241-4443
(19) 99850-7004
Horário
Seg. à Sex.: 9:00-19:00h